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Apresentação de “Do vinho se faz História. Da História se faz vinho” no Porto

 
O auditório do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IDVP) encheu na passada segunda-feira, dia 12 de Novembro, para receber a sessão de apresentação da iniciativa “Do vinho se faz a história. Da história se faz o vinho”, que envolve a reedição de um livro, o lançamento de um vinho e de um prémio. 
A apresentação deste projecto tripartido, que resulta de uma parceria entre a Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) e da Quinta de Mosteirô, contou com a presença da Diretora Regional de Cultura, Paula Araújo da Silva, do Diretor do Museu de Lamego, Luis Sebástian, do Presidente do IVDP, Manuel Novaes Cabral, de Amândio Barros, responsável pelo estudo introdutório e apêndice documental do livro Descripção do Terreno em roda da cidade de Lamego duas léguas”, e do historiador Gaspar Martins Pereira, que apresentou o manuscrito.
 
O diretor do Museu de Lamego e coordenador do projeto “Vale do Varosa” aproveitou a sua intervenção para reforçar o interesse que esta iniciativa tem para a valorização do Douro e do Varosa, fortalecendo a ligação histórica entre as duas regiões e ainda a importância do papel dos mosteiros cistercienses do Varosa para o desenvolvimento vinícola do Douro.

 
















Este foi um dos motes para a apaixonada intervenção de Gaspar Martins Pereira, que apresentou o livro “Descripção do Terreno em roda da cidade de Lamego duas léguas”, elaborando uma resenha histórica da produção de vinho no século XVI na região duriense, relatada por Rui Fernandes há cerca de 500 anos neste manuscrito, que agora é reeditado pela DRCN sob coordenação de Amândio Barros. O conceituado historiador da região do Douro destacou ainda a relevância que a Quinta de Mosteirô e os mosteiros cistercenses da região já possuíam na ápoca para a produção de vinho no país.
 
Paula Silva agradeceu o papel da Quinta de Mosteirô nesta parceria, que permitiu o lançamento dos vinhos “Pé Posto”, que são uma homenagem à Ordem de Cister, recuperando algumas das castas autóctones do século XVI. A Diretora Regional elogiou ainda a criação do Prémio “Manuel Coutinho”, como forma de fomentar a investigação académica na área da História, Arqueologia e Património relacionados com a região de Trás os Montes e Alto Douro.
(Fonte: Vale do Varosa)

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