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S.João de Tarouca

          

Situada no extremo sul-leste do concelho, dista cerca de sete quilómetros da cidade de Tarouca. É formada pelas povoações de Couto, Pinheiro, Vila Chã do Monte e Vilarinho.

Em S.João de Tarouca implantou-se, no século XII, o primeiro mosteiro cisterciense em Portugal. Chamava-se ele de S. João de Barosa e também de S. João de Mondim, como se lê em documentos da época. Os monges claravalenses receberam grande apoio, embora interessado, da burguesia de Tarouca, juntando-se mais tarde as dádivas da nobreza, de tal modo que a igreja se tornou numa espécie de panteão de algumas estirpes e também da gente mais qualificada de Tarouca. D. Afonso Henriques concedeu carta de couto ao mosteiro em 1140, para compensar os frades do auxílio prestado na tomada de Trancoso aos mouros.

A história da freguesia de S. João de Tarouca encontra-se intimamente ligada ao seu Mosteiro, enraizado na cultura das suas gentes e do concelho em geral.

Numa terra onde ainda se guardam e praticam os segredos do fabrico caseiro de queijo de cabra, é a agricultura a principal ocupação dos seus habitantes. Cultivam-se os cereais (trigo, centeio e milho) e a batata. Em determinadas épocas do ano pesca-se a truta e o bordalo.

Pontos de Interesse:

Mosteiro Cisterciense de S. João de Tarouca - monumento nacional. Foi, no século XII, o primeiro em Portugal a adoptar a regra da Ordem de Cister. No interior destaca-se o túmulo do Conde de Barcelos, o cadeiral, os painéis de azulejo, o quadro de S. Pedro e o mobiliário da sacristia;
          



           

Ponte Românica - sobre o RioVarosa, num local de rara beleza.

          

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