O ministério da Economia garantiu que estão a decorrer "contactos", que envolvem ainda o Instituto de Infraestruturas Rodoviárias e a concessionária, com vista à "resolução" da suspensão das obras na autoestrada do Marão. Em resposta a um pedido de esclarecimentos dos deputados do PSD eleitos pelos distritos de Vila Real e Bragança, o ministro Álvaro Santos Pereira fez saber que o seu ministério foi informado pela Concessionária Autoestrada do Marão da paragem das obras entre Amarante e Vila Real por um período de 90 dias. Os trabalhos foram suspensos a 27 de junho.
Na nota assinada pela chefe de gabinete, Marta Neves, acrescentou que se encontram a decorrer "contactos" entre o ministério, o Instituto de Infraestruturas Rodoviárias e a concessionária, "tendo em vista a resolução da situação".
As perguntas dos deputados eleitos pelos distritos transmontanos, Luís Ramos, Adão Silva, Maria Manuela Tender, Maria José Moreno e Luís Pedro Pimentel, foram entregues por escrito na Assembleia da República e surgem na sequência daquela que é a terceira paragem desde o início das obras, no verão de 2009.
Os parlamentares queriam saber "qual ou quais as razões para esta nova paragem da obra", se "já decorreu alguma conversação entre o Governo, ou organismo que o represente, e o concessionário" e "qual é o tempo provável de suspensão da obra?".
No final de junho, os trabalhos foram suspensos na Autoestrada do Marão, que inclui a construção do maior túnel rodoviário da Península Ibérica, com 5.665 metros.
As duas primeiras paragens afetaram apenas a escavação do túnel e resultaram de uma providência cautelar interposta pela empresa Águas do Marão. Desta vez, as obras pararam completamente por um prazo de 90 dias, afetando cerca de 1.400 trabalhadores.
Esta obra dará sequência à A4, que liga o Porto a Amarante, e terá continuidade com outra empreitada em execução, a Autoestrada Transmontana, entre Vila Real e Bragança.
(Fonte: Lusa)
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