Governo baixa tarifas em 15% nas ex-SCUT a partir de segunda-feira
Todos os utilizadores vão beneficiar a partir de segunda-feira de um novo regime antigas vias Sem Custos para os Utilizadores (SCUT) que se traduz em tarifas 15 por cento mais baixas, anunciou hoje o Governo.
Sobre as novas tarifas, as empresas transportadoras de mercadorias
continuarão a beneficiar de um desconto adicional de dez por cento nas
passagens, durante o dia, e de 25 por cento, à noite.
Em causa está o fim das isenções para as primeiras dez passagens
mensais e descontos de 15 por cento nas portagens para os utilizadores e
empresas residentes abrangidos por sete SCUT -- Costa da Prata, Grande
Porto, Norte Litoral, Algarve, Beiras Litoral e Alta, Beira Interior e
Interior Norte.
(Fonte: Lusa)
Festas de S.Miguel - Tarouca 2012
Mônica Sintra
Hoje, 28 de Setembro pelas 23:00 Horas
Orquestra Ligeira da Câmara Municipal de Tarouca
Hoje, 28 de Setembro pelas 21:30 horas
Extintas Fundação Museu do Douro e Côa Parque
Sem subsídios Casa de Mateus e Conservatório de Música de Vila RealPresidente
da Câmara da Régua advoga que se o governo não recuar, enquanto
permanecer em funções, elemento algum dele, em visitas futuras aos
concelhos da região do Douro, será recebido à entrada por qualquer
elemento dos executivos, promovendo reunião de urgência com autarcas. 
O Diário da República, publicado nesta terça-feira, ao final da tarde, anuncia a extinção das quatro fundações - Fundação Museu do Douro, Côa Parque, Casa Mateus e ainda Comendador Botelho... no Douro. O Presidente da Câmara da Régua, Engº Nuno Gonçalves reagiu de pronto opondo-se vivamente que tal aconteça especialmente contra o encerramento do Museu do Douro, não só por entender que tal até poderá eventualmente ser inconstitucional, mas em última análise e se as restantes câmaras da região não quiserem manter o Museu do Douro, a Câmara poderá fazê-lo, passando a deter a propriedade e posse do edifício. Não quer que possa a vir a acontecer como com o parque das Caldas do Moledo, onde se verifica gestão danosa de bens públicos.

O Diário da República, publicado nesta terça-feira, ao final da tarde, anuncia a extinção das quatro fundações - Fundação Museu do Douro, Côa Parque, Casa Mateus e ainda Comendador Botelho... no Douro. O Presidente da Câmara da Régua, Engº Nuno Gonçalves reagiu de pronto opondo-se vivamente que tal aconteça especialmente contra o encerramento do Museu do Douro, não só por entender que tal até poderá eventualmente ser inconstitucional, mas em última análise e se as restantes câmaras da região não quiserem manter o Museu do Douro, a Câmara poderá fazê-lo, passando a deter a propriedade e posse do edifício. Não quer que possa a vir a acontecer como com o parque das Caldas do Moledo, onde se verifica gestão danosa de bens públicos.
De resto não sendo apanágio dos autarcas levantamentos, manifestações ou
outras formas de luta poderá estar na mesa uma medida inédita, mas
justificada - se o governo não recuar, enquanto permanecer em funções,
elemento algum dele, em visitas futuras ao concelho, será recebido à
entrada por qualquer elemento do executivo.
(Fonte: Douro Press)
Do vinho se faz História, da História se faz vinho
No
próximo dia 3 de outubro, a partir das 16h00, o Museu de Lamego é palco
da apresentação pública de um conjunto de iniciativas que incluem o
lançamento de um vinho, a reedição de um livro e a instituição de um
prémio. Estas três formas de celebrar o património, distintas mas que se
complementam, partem da ideia de que através do vinho também se pode
fazer história, numa iniciativa conjunta da Quinta de Mosteirô e da
Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN).
Durante o
evento serão lançados os vinhos, tinto e branco, “Pé Posto”, cuja
particularidade passa pelo facto de reconstituir um vinho histórico,
descrito por Rui Fernandes, entre 1531-1532, na sua Descripção do Terreno em roda da cidade de Lamego duas léguas».
Documento
maior para a história do Douro vinícola, hoje conservado na Biblioteca
Pública Municipal do Porto, é ali referida a Quinta de Mosteirô, uma das
primeiras granjas do Mosteiro de S. João de Tarouca, elogiando os seus
maravilhosos vinhos «de pé» ou «cheirozos», sendo à época “Pé
Posto” a expressão corrente para os vinhos de qualidade produzidos a
partir de uma nova forma de plantar a vinha, por oposição aos correntes
vinhos «amarais» de tradição medieval, plantados em latada.
O vinho
“Pé Posto” pretende ser uma homenagem a Cister e à Quinta de Mosteirô
pelo seu papel histórico na imposição do Douro como região vinícola de
qualidade superior, recuperando algumas das castas autóctones que já
então «se carregão pello Douro em barcas para o Porto» e que «vão por terra para muitos senhores, e para a corte de Castella, e assim alguns para a corte de Portugal» e também «dalli vão de carregação» para todo o mundo.
Inevitavelmente,
tratando-se de um vinho baseado num manuscrito da maior importância
para o conhecimento da região do Douro antes da reforma pombalina, e um
dos mais importantes para o conhecimento do Portugal de quinhentos, a
obra de Rui Fernandes vai conhecer uma reedição, atualizada da edição de
2001 feita pela Associação Beira-Douro, pela mão do Doutor Amândio
Barros.
Desta
forma, a DRCN procura tornar acessível este documento essencial para a
História de Lamego, da região do Varosa (já que são abundantemente
referidos os mosteiros de Santa Maria de Salzedas e S. João de Tarouca,
hoje em recuperação no âmbito do projeto Vale do Varosa), do Douro e de
Portugal.
A «Descripção do Terreno em roda da cidade de Lamego duas léguas»,
apesar de escrito no início do século XVI, só viria a ser publicado
pela Academia Real das Ciências em 1824. Teve segunda edição em 1947,
por Augusto Dias e terceira há 11 anos, com transcrição e comentário do
historiador Amândio Barros.
Por fim, a Quinta de Mosteirô, em parceria com o Museu de Lamego, vai instituir o “Prémio Manuel Coutinho”,
com o intuito de incentivar a realização e promover a divulgação de
trabalhos académicos na área de História, Arqueologia e Património
relacionados com a Região de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Com edição
bianual, a primeira é já em 2013. O prémio visa ainda homenagear o Eng.
Manuel Coutinho, com um percurso e vida dedicados à região do Douro,
cujo desaparecimento precoce não apagou o papel fundamental que
desempenhou no arranque deste projeto global, já que esteve à frente da
Quinta de Mosteirô até 2011.
Este é
portanto um projeto de valorização do Douro e Varosa que, em última
análise, pretende fortalecer a ligação histórica entre as duas regiões e
a importância do papel dos mosteiros cistercienses do Varosa no
desenvolvimento vinícola do Douro. Ao
mesmo tempo, o desenvolvimento do conceito Pé Posto contribuirá, a
longo prazo, para o desenvolvimento da investigação em torno das castas
autóctones da região duriense e para o desenvolvimento da rede turística
Douro-Varosa.
(Fonte: Vale do Varosa)
Município do Peso da Régua promove XV Feira do Livro do Douro
Município do Peso da
Régua promove XV Feira do Livro do DouroDe 22 a 29 de Setembro, a Biblioteca Municipal do Peso da Régua será palco da XV Feira do Livro do Douro.
Numa iniciativa do Município do Peso da Régua, a edição de 2012 contempla apresentação de livros de atores do panorama nacional e espetáculos diversos. Conheça o programa.

Numa iniciativa do Município do Peso da Régua, a edição de 2012 contempla apresentação de livros de atores do panorama nacional e espetáculos diversos. Conheça o programa.
10h00 Visita à Feira de alunos do pré-escolar e 1.º ciclo
14h00 Visita à Feira de alunos do pré-escolar e 1.º ciclo
21h00 Apresentação do livro "A Fúria do Venezuelano" de Gorgi Batista
21h30 Concerto pela Academia de Música do Peso da Régua
14h00 Visita à Feira de alunos do pré-escolar e 1.º ciclo
21h00 Apresentação do livro "A Fúria do Venezuelano" de Gorgi Batista
21h30 Concerto pela Academia de Música do Peso da Régua
25 SETEMBRO
10h00 Visita à Feira de alunos do pré-escolar e 1.º ciclo
14h00 Visita à Feira de alunos do pré-escolar e 1.º ciclo
21h00 Apresentação da "Revista Geya", pela Tertúlia João de Araújo Correia, por Hercília Agarez
21h30 Apresentação do livro "Não nos Roubarão a Esperança", da autoria de Júlio Magalhães
10h00 Visita à Feira de alunos do pré-escolar e 1.º ciclo
14h00 Visita à Feira de alunos do pré-escolar e 1.º ciclo
21h00 Apresentação da "Revista Geya", pela Tertúlia João de Araújo Correia, por Hercília Agarez
21h30 Apresentação do livro "Não nos Roubarão a Esperança", da autoria de Júlio Magalhães
26 SETEMBRO
10h00 Visita à Feira de alunos do pré-escolar e 1.º ciclo
14h00 Visita à Feira de alunos do pré-escolar e 1.º ciclo
21h00 Apresentação do livro "A Lua está ali", da autoria de Amparo Rainha
21h30 Teatro infantil "Volta ao Mundo em 10 Instrumentos", pela Companhia Marimbondo
10h00 Visita à Feira de alunos do pré-escolar e 1.º ciclo
14h00 Visita à Feira de alunos do pré-escolar e 1.º ciclo
21h00 Apresentação do livro "A Lua está ali", da autoria de Amparo Rainha
21h30 Teatro infantil "Volta ao Mundo em 10 Instrumentos", pela Companhia Marimbondo
27 SETEMBRO
10h00 Visita à Feira de alunos do pré-escolar e 1.º ciclo
14h00 Visita à Feira de alunos do pré-escolar e 1.º ciclo
21h00 Espetáculo "Gigantes Pela Própria Natureza"
21h30 Conferência: O Homem e os Livros, pelo Prof. Doutor António Barros Cardoso
10h00 Visita à Feira de alunos do pré-escolar e 1.º ciclo
14h00 Visita à Feira de alunos do pré-escolar e 1.º ciclo
21h00 Espetáculo "Gigantes Pela Própria Natureza"
21h30 Conferência: O Homem e os Livros, pelo Prof. Doutor António Barros Cardoso
28 SETEMBRO
10h00 Visita à Feira de alunos do pré-escolar e 1.º ciclo
14h00 Visita à Feira de alunos do pré-escolar e 1.º ciclo
21h30 Apresentação do livro "Cartas da Maya - O Dilema", da autoria de Maya
22h00 Teatro "5 encalhadas e 1 casamento", pelo grupo Tear Douro
10h00 Visita à Feira de alunos do pré-escolar e 1.º ciclo
14h00 Visita à Feira de alunos do pré-escolar e 1.º ciclo
21h30 Apresentação do livro "Cartas da Maya - O Dilema", da autoria de Maya
22h00 Teatro "5 encalhadas e 1 casamento", pelo grupo Tear Douro
29 SETEMBRO
10h00 Abertura da Feira do Livro
18h30 Apresentação do livro "Fármaco", da autoria de António José Borges, por Fernando Pinto Amaral
21h30 Apresentação do livro "Os Anjos Não Têm Asas", da autoria de Ruy de Carvalho
22h00 Espetáculo musical com Las Çarandas
24h00 Encerramento da XV Feira do Livro do Douro
10h00 Abertura da Feira do Livro
18h30 Apresentação do livro "Fármaco", da autoria de António José Borges, por Fernando Pinto Amaral
21h30 Apresentação do livro "Os Anjos Não Têm Asas", da autoria de Ruy de Carvalho
22h00 Espetáculo musical com Las Çarandas
24h00 Encerramento da XV Feira do Livro do Douro
(Fonte: Douro Press)
Novo Hospital de Lamego – Uma ansiada realidade em diferentes perspectivas
À medida que o tempo passa e esta estrutura não abre, sobem de tom as
críticas dos diversos sectores. População, autarcas, deputados… todos
mostram a sua apreensão ainda antes do seu funcionamento efectivo,
receando que ela não venha dar resposta aos anseios dos utentes. Terão
razão?
Além disso, os sucessivos adiamentos da sua abertura não ajudam à
dissipação da inquietação crescente de todos aqueles que começam a
pensar que a sua “rica saúdinha” vai ser tratada umas dezenas de
quilómetros a montante, no Hospital de Vila Real. Será assim?
Modelo implementado pelo então ministro da Saúde, Correia de Campos,
parece ser hoje um filho enjeitado, nascido de longo e difícil parto, de
quem ninguém parece gostar. O actual governo, porém, em funções há mais
de um ano, não ata nem desata, parecendo dar cabal razão ao aforismo:
”Quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita”. Porquê?
Ouvimos o presidente da autarquia de Lamego, Francisco Lopes, o
deputado do CDS/PP, Hélder Amaral, na sequência de uma interpelação a
Paulo Macedo e o presidente do conselho de administração do CHTMAD,
Carlos Vaz, que nos revela uma verdade sobre este equipamento, que
considera “ser o futuro e só trazer vantagens”. Mais, este gestor
hospitalar com mais de 25 anos de serviço público, afirma-se um técnico,
pela primeira vez nomeado pela então ministra Leonor Beleza e é
enfático quando afirma: “O ambulatório será o futuro dos hospitais em
Portugal!”
Perante esta diversidade de pontos de vista, o Jornal do Centro foi
ouvir três partes: duas dos partidos políticos no poder: Francisco
Lopes, do PSD e Hélder Amaral, deputado do CDS/PP e o presidente do
conselho da administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e
Alto-Douro, Carlos Vaz que se afirma político mas apartidário.
Começámos com Francisco Lopes.
“Estou preocupadíssimo com a evolução do processo de
construção do novo Hospital de Lamego”, afirmou o presidente da
autarquia local
Questionado sobre os motivos da sua preocupação, respondeu: “São três
as razões que suportam esta nossa preocupação. Em primeiro lugar, o
Município de Lamego mantém todas as reservas que, desde o início do
processo de definição do programa funcional e de construção do novo
Hospital de Proximidade de Lamego, vem manifestando publicamente em
relação a este novo e ambicionado equipamento.
Em segundo lugar, estas reservas foram agravadas com o atraso na
conclusão das obras e na indefinição em relação à abertura do hospital,
levantando fundados receios de que a administração do Centro Hospitalar e
a Administração Regional de Saúde são incapazes de concluir este
processo de forma satisfatória para a população do Douro Sul.
Finalmente, porque o Governo, apesar de ter manifestado compreensão por
um conjunto de preocupações que lhe foram transmitidas sobre este
processo, nada fez até ao momento para clarificar a situação.”
Sobre quais os principais problemas que justificam apreensão, acrescentou:
“Têm que ver com o incumprimento do programa funcional em três
aspetos decisivos: serviço de urgência, internamento e cirurgia do
ambulatório. O programa funcional prevê uma “urgência básica
qualificada”, o que, não correspondendo a um dos conceitos tipificados
de urgência, sempre foi entendido como sendo um serviço de urgência
básica com apoio de especialidades, nomeadamente de medicina interna.
Tudo indica que este especto fundamental do programa funcional não foi
(será) cumprido. Em relação ao internamento, foi proposto um serviço de
cuidados continuados de convalescença, com funcionamento articulado com o
hospital de agudos. Tudo indica que as 30 camas existentes integrarão a
rede nacional de cuidados continuados, cujos critérios de referenciação
não permitirão que esta unidade seja dedicada à convalescença dos
lamecenses referenciados pelo Hospital de Vila Real, podendo estes ser
encaminhados para outras unidades e doentes de outras regiões serem
colocados em Lamego. Entendemos que estas 30 camas devem ser utilizadas
como camas de internamento geral de doentes agudos, beneficiando da
existência do serviço de medicina interna para apoio à urgência.
Quanto à cirurgia do ambulatório, que seria a única mais-valia
evidente deste projeto, continua-se sem saber se será destinada a toda a
área de abrangência do centro hospitalar e com que serviços vai
funcionar, pois a administração encerrou inúmeros serviços do atual
hospital e não consta que tenha feito os recrutamentos necessários para
dotar o serviço de cirurgia com os meios humanos necessários ao seu
funcionamento.
Por último, é de referir que o edifício construído é um “monstro
administrativo”. Tem um piso inteiro dedicado à administração, que como
se sabe está localizada em Vila Real, sede do Centro Hospitalar, tem
espaço para laboratórios dignos de um hospital central ou talvez de um
hospital universitário, tem espaços excelentes para o todo o tipo de
serviços, os quais, infelizmente, têm vindo a ser encerrados no atual
hospital, não se sabendo quem vai ocupar estes espaços com áreas
generosas e construção de qualidade que ascendeu a 42 milhões de euros. “
Francisco Lopes rematou: “Como Presidente da Câmara Municipal de
Lamego dei ao sr. ministro Correia de Campos o beneficio da dúvida
quanto à adequação do programa funcional às reais necessidades das
populações. Parece que fui enganado. Aguardo do atual Governo a
clarificação da sua posição em relação a este assunto, o que espero
possa acontecer numa audiência que já tenho marcada com o sr. secretário
de Estado adjunto do Ministro da Saúde, esperando que o processo de
transição para o novo Hospital seja célere e os serviços
disponibilizados aos cidadãos possam corresponder às suas necessidades.”
Ouvimos de seguida Hélder Amaral:
“Quando se inaugurar o Hospital corremos o risco de ter um
edifício que custou milhões de euros aos contribuintes, um edifício
bonito mas que não tem conteúdo”, afirma o deputado do CDS/PP
Hélder Amaral que esta semana interpelou o ministro da Saúde a propósito
desta unidade hospitalar de Lamego.
Os deputados do CDS/PP interpelaram o Ministro da Saúde acerca do novo Hospital de Lamego? Porquê?
Há muito tempo que acompanhamos de perto o processo do Hospital de
Lamego: em 17 de Novembro de 2010 perguntei ao Ministro da Saúde do
Governo do PS, a propósito do encerramento de mais uma valência dirigi
ao Governo da altura a seguinte pergunta: Quais os motivos que levaram
ao encerramento do Serviço de Urgência de Pediatria do Hospital de
Lamego? Para além deste problema por resolver, pretendia na altura e
pretendo agora, saber para quando está prevista a inauguração do novo
hospital, e com que valências irá funcionar. Para o CDS, o que interessa
é que o serviço de saúde prestado à população do norte do distrito
tenha qualidade e proximidade. A decisão de construção data de 2005, e
quero acreditar que os pressupostos foram a carência de serviços de
saúde na região do Douro Sul, e não outras. Como entendemos que os
serviços de saúde e o acesso aos mesmos se tem deteriorado na região,
achamos que o modelo que costa do despacho 6157/2006 (criação de um
Hospital de Proximidade) continua válido e necessário. É fundamental
oferecer a esta população de cerca de 80.000 utentes um serviço como o
nome indica: de proximidade e diferenciados. Ou seja, com um leque de
valências que inclua um serviço de urgência básico, consultas externas,
meios complementares de diagnósticos, e cirurgia em ambulatório – que
parece ser a grande aposta deste Hospital, com a qual estamos de acordo
mas que deve ter um mínimo de camas para que se alguma cirurgia não
corra como o previsto ou por qualquer motivo seja necessário o
internamento do doente este tenha por perto os seus médicos e, muito
importante, os seus familiares. Relembro que a região não tem
transportes públicos para Vila Real, é uma região muito dispersa, com
geografia e clima muito difíceis, para além das condições económicas,
que nesta região não são melhores que as registadas no resto do País.
Questionaram-no sobre o modelo e as valências. Tal não está já claro?
Devia estar claríssimo, mas suscita dúvidas. O modelo de Hospital de
Proximidade é um modelo que se aceita e que se enquadra na necessidade
de equilíbrio e sustentabilidade das contas públicas. Por isso é
diferente do projeto inicial. Para nós, a população do Douro Sul merece a
solidariedade do País para que este investimento aqui se faça. Se assim
não for, então que alguém o diga claramente – o Sr. Ministro ou o
Conselho de Administração. Tal como em Novembro de 2010, chegou ao nosso
conhecimento que estão a encerrar valências, e que serão deslocados
para Vila Real meios técnicos e humanos. Por isso reiteramos a pergunta,
para saber se – e quando – for inaugurado o Hospital, que valências
ainda sobram no Hospital de Lamego e que serviços são efetivamente
prestados. Acho muito estranho que uma Administração do Centro Hospital
de Trás-os-Montes e Alto Douro não organize os serviços potenciando
todos os meios que tem na região, mantendo o melhor serviço e a
proximidade numa lógica sistémica. Ou seja, se uma patologia puder ser
tratada em Lamego (na relação qualidade/custo), porque razão o doente é
obrigado a deslocar-se a Vila Real, onerando o Estado em transportes,
onerando o orçamento familiar em deslocações, com desconforto para o
doente em muitos casos, isolando-o e aumentando o seu sofrimento? Salvo
melhor explicação, julgo estar perante uma tentativa de esvaziar Lamego
para fortalecer Vila Real, o que me parece um duplo erro, porque perde
Lamego e o Alto Douro e perde Vila Real – pois a informação que tenho é
que a sobrelotação do hospital de Vila Real leva a um pior serviço
prestado à população. Assim sendo, esta Administração não gere no
interesse do Serviço Nacional de Saúde nem em nome dos que
verdadeiramente interessam, os doentes; gere com critério político e,
sendo assim, teremos que tratar o problema de forma politica.
Ainda perguntam se está garantido o acesso da população utilizadora
aos cuidados de saúde com celeridade, racionalidade, qualidade e
excelência. Têm dúvidas?
Se nada for feito, e se o esvaziamento de serviços, como tem
acontecido até aqui e que nos é denunciado por profissionais e utentes,
significa que quando se inaugurar o Hospital corremos o risco de ter um
edifício que custou milhões de euros aos contribuintes, um edifício
bonito mas que não tem conteúdo, para além de constituir mais um mau
exemplo de gestão da coisa pública, tem um lado muito mais grave, que é
retirar à população de Lamego o direito a cuidados de saúde mínimos o
mais próximo possível. Há relatos de utentes que, por falta de serviço
de proximidade, com a falta de transportes ou meios financeiros para
custear a deslocação a Vila Real, pura e simplesmente não se tratam. O
CDS não pode e não vai aceitar esta situação. O PS sempre reivindicou
ser o defensor do estado social e do SNS, mas foi um governo do PS que
fechou a Maternidade de Lamego e a Urgência de Pediatria, e é uma
Administração ligada ao PS que continua essa lógica de esvaziamento. A
região tem muitas carências e tem também muitas potencialidades: faz
parte do património mundial, sempre teve grande potencial agrícola e
começa finalmente a confirmar o seu potencial turístico, fruto do grande
esforço de investimento na área do turismo local e estrangeiro, público
e privado, pelo que não se pode regredir nos serviços de saúde
prestados a esta região.
Como explica os sucessivos adiamentos da abertura ao público desta unidade?
Não consigo explicar. É evidente que gostaria de ver o Hospital a
prestar serviços de saúde o mais depressa possível, até para justificar o
investimento feito. Quero acreditar que a sua inauguração será para
breve, mas o que preocupa não é tanto quando abre, mas como.
A população diz que “não é um hospital a sério”; “é grande em área e
pequenos nos serviços que presta”; “é um hospital de dia, sem
internamento”. Como comenta estas apreciações?
Esse é o sentimento que queremos combater. Queremos um hospital a
sério, dentro do que está contratado, que preste serviços de qualidade à
população e que, ao mesmo tempo, melhore a oferta nacional do SNS, como
acontece com a previsão de 30 camas para a Rede Nacional de Cuidados
Integrados, mas que não deve ficar por aqui. É justa a pretensão da
população e dos profissionais de dotar o hospital de meios de tratamento
de doentes agudos (não sei com quantas camas, essa é matéria para
técnicos), mas como referi o custo beneficio não parece ficar em causa,
nem tão pouco me parece ser incompatível a existência de um mínimo de
camas para alguém que necessite de ser internado num Hospital
essencialmente de ambulatório. Se assim for, cumpre-se a proximidade dos
serviços, e estou convencido que os casos que não possam ser tratados
neste hospital podem ser encaminhados para onde o serviço é prestado com
mais eficiência e eficácia. Não se pode ter todas as valências perto da
porta, mas importa ter o mínimo, evitando que fiquem defraudados os
utentes e os profissionais, que têm sido de uma entrega e
profissionalismo que gostaria de assinalar. É verdade que para uma
região e um país com tantas dificuldades, é preciso ser muito rigoroso
nos gastos do dinheiro dos contribuintes. Para nós, o Hospital de Lamego
há muito que faz falta ao SNS: está construído, tem o seu modelo
definido, deve ser adaptado à realidade técnica e económica dos dias de
hoje, deve ter em conta as condições específicas da região e da
população que serve, e é nestes que se deve pensar, e não em interesses
particulares ou partidários.
Para o fim deixámos Carlos Vaz, indefectível defensor deste modelo
que começou por afirmar: “As camas não tratam doentes; quem trata
doentes são os profissionais!”, acrescentando, “É tudo feito para defesa
do doente, não é para poupar dinheiro.”
Carlos Vaz, administrador de carreira, formou-se em Direito, em
Coimbra, tiroui Administração Hospitalar em Lisboa e foi para EUA tirar o
curso de Engenharia Industrial. Em 88 foi convidado por Leonor Beleza
para presidir ao hospital de Mirandela. Desde então e como operacional
que é, tem presidido a conselhos de administração.
Não é então um administrador de momento, nomeado ao sabor das políticas que estão a dar?
Há 25 anos consecutivos que desempenho essas funções, independentemente dos governos.
Neste momento é o centro das atenções de todo o processo referente ao novo Hospital de Lamego…
Há 40 anos que havia promessas para construir um hospital novo em
Lamego. Foi sempre adiado por razões várias. No governo em que foi
ministro da Saúde Correia de Campos, ele entendeu que se devia
concretizar esse projecto, mas não com um hospital convencional, sim um
hospital inovador, do melhor que se faz no mundo, um hospital de dia e
de proximidade, como nos EUA e na Europa onde já vão na 3ª e 4 ª
gerações
Para o público em geral, o que é o conceito de ambulatório e de proximidade?
É um hospital de alta resolução onde o doente, em vez de estar à
espera quinze dias para uma intervenção cirúrgica ou uma consulta, vê
tudo agilizado sem ter que andar com consultas várias. O doente chega,
faz a consulta e os exames, é-lhe marcada a intervenção para o outro
dia. Chama-se “day surgery”. A cirurgia de ambulatório não é para uma
unha encravada ou pequenas cirurgias feitas em consultório, é também
para intervenções cirúrgicas “major”, grandes intervenções. Grande parte
das intervenções cirúrgicas fazem-se no mesmo dia e o doente vai para
casa. As grandes vantagens para o doente é estar 24 horas no hospital e
poder ir para casa. Isto é possível em todo o mundo e em Portugal também
o é. O novo hospital de Lamego será um hospital de ponta. Tem 14
especialidades, três vezes mais do que o que tem hoje. Tem 3 blocos de
alta resolução para poder fazer muitas operações. É preciso ter equipas
preparadas e quem faz essa cirurgia são sempre os melhores
profissionais, até para evitar recidivas e outros problemas. O doente é
operado e vai para casa. Nós temos já equipas de visita domiciliária. A
equipa vai vê-lo a casa e se for necessário vem ao hospital de dia para
lhe fazer os tratamentos. As grandes vantagens são, por exemplo evitar
infecções nosocomiais, as chamadas infecções hospitalares, para que toda
a gente perceba, instaladas nos hospitais e de difícil combate. Os
estudos apontam que quando ficamos mais de 72 horas no internamento,
mais frágeis e com a imunidade reduzida, todos os vírus e bactérias se
instalam mais depressa. O que é isso dá? Popularmente falando, não morre
da doença, morre da cura. Os estudos estão feitos e dizem que essas
infecções se começam a instalar nos doentes após as 72 horas. O que foi
estudado em todo o mundo foi evitar que os doentes estivessem em
internamento. Um dos princípios defendidos no mundo civilizado é que as
camas não tratam doentes, quem trata doentes são os profissionais.
Não há então um pressuposto de poupança de dinheiro?
De maneira nenhuma! Taxativamente! Um hospital de ambulatório produz
muitíssimo mais. Ao produzir muito mais acode a mais população. Ao
acudir a mais população, estamos a resolver os problemas dessa
população. Os doentes agudos exigem um serviço diferente que nós
queremos prestar. Para isso têm que estar os equipamentos de ponta, que
são caríssimos, e as equipas altamente diferenciadas, que são muito
caras, têm que estar num sítio só e como as franjas fora da cirurgia de
ambulatório são muito poucas, devem ser concentradas. Para melhoria dos
doentes agudos é muito melhor virem para uma unidade que tenha
hemodinâmica, cuidados intensivos, equipas altamente preparadas,
diferenciadas e multidisciplinares porque nos salvam. Ficarmos num
hospital pequeno, com bons profissionais e boa vontade não quer dizer
que nos salvem. Antigamente morria muita gente com enfartes de
miocárdio. Hoje se um doente entrar numa unidade que tenha cuidados
intensivos e hemodinâmica nas primeiras 3 horas quase se pode garantir
que 99% dos doentes se salvam e ficam com qualidade de vida.
Então e pelas suas palavras, estamos perante uma mais-valia inequívoca para Lamego?
Fantástica! Estamos perante o primeiro hospital de ambulatório e era
isso que eu gostava que a população entendesse que não estamos a
experimentar. Os EUA vão já na 5ª geração de hospitais de ambulatório.
Aprendemos com os erros que eles cometeram. O nosso já irá ser de ponta
em toda a orgânica e em toda a funcionalidade e pode ter a certeza
absoluta que será o futuro dos hospitais em Portugal, pela simples razão
que já o é em todos em todos os países: na Alemanha, Holanda,
Dinamarca, Suécia, na Espanha e em Portugal é o primeiro hospital de
raiz de ambulatório.
Como justifica então a polémica crescente em torno desta questão?
Lamento que eventualmente haja alguns aproveitamentos políticos da Saúde para outros fins…
Quais fins?
Para fins eleitorais e seguramente outros. Porque todos, desde o
senhor presidente da câmara aos deputados de todos os partidos,
indiscriminadamente sabem, desde quando foi lançado o hospital pelo
ministério da Saúde aquilo que ele ia ter. O ministério teve o cuidado
de distribuir na região milhares de panfletos a explicar o que seria o
hospital. Eu, como técnico, acho que é uma mais-valia enorme para
aquelas populações.
Então não há motivo para as pessoas andarem assustadas com o modelo novo? E falta de informação?
Se calhar o modelo não foi ainda interiorizado… Foram distribuídos
milhares de panfletos. Se for necessário explicar mais uma vez eu estou
plenamente disponível para o fazer e onde quer que seja.
Está então disponível para explicar à população de Lamego tudo o que está subjacente a este modelo hospitalar?
100% disponível, apesar dessa explicação já ter sido dada múltiplas vezes.
Há uma diferença entre ambulatório e agudos que me referiu estar
acautelado. Mas há outro problema: o da distância… Temos 35 quilómetros
de distância entre Lamego e Vila Real e e alguma falta de transportes…
Não podemos ter um hospital em cada quintal. Isso é impensável… Há
aqui, também, algum equívoco, porque desde 2010 que todos os doentes de
agudos de Lamego já vêm para Vila Real.
Então porque é neste momento o momento para esta explosão da polémica e de críticas?
Pois…O senhor como jornalista dir-mo-á porque eu não o entendo.
Enquanto técnico e cidadão, pela simples razão de que em 2010… O
hospital de Lamego, desde sempre e por lei, sempre foi um hospital de
urgência básica e toda a cirurgia feita foi sempre programada. Antes de
2010 havia urgência cirúrgica mas dada a casuística e a produção que era
tão baixa à data, o governo em 2010 decidiu encerrar a urgência
médico-cirúrgica em Lamego, antes estava devido às difíceis
acessibilidades, com a construção da A 24 a proximidade aumentou e com
excelentes condições e em menos de 30 minutos as pessoas poêm-se aqui na
urgência polivalente com todas as condições técnicas e é muitíssimo
melhor para a população.
Há críticas pelos sucessivos adiamentos da abertura, que e salvo erro já foram 4 ou 5…
Os atrasos da obra não dependeram do hospital, não dependeram sequer
de financiamento. Conseguimos que o financiamento fosse através de
fundos estruturais em 80%. O financiamento esteve sempre garantido.
Se bem sei, o QREN financiou 29 dos 42 milhões…
Exacto. A obra teve atrasos porque houve problemas financeiros de uma das empresas do consórcio.
Está a falar da Edifer?
Estou a falar da Edifer. Entretanto foi comprada e está a dar continuidade à obra.
Tem uma data prevista para a abertura?
Tenho. Será no fim deste ano. O que falta neste momento na obra são
as pequenas partes técnicas que são feitas por subempreiteiros.
Diga-me uma coisa da forma mais peremptória possível: em Dezembro de 2012 Lamego tem o seu Hospital?
Terá o seu hospital se o Ministério decidir abri-lo, porque nessa
altura estará pronto e com todas as equipas e condições para abrir o
hospital.
Uma última questão: segunda alguma informação posta a funcionar a
taxa de ocupação do Hospital de Lamego é já de 108% e a taxa de ocupação
do Hospital de Vila Real é de 112%…
Nem uma nem outra são verdadeiras. Aqui em Vila Real não chega sequer
aos 80%, global e a de Lamego é a mesma coisa… As camas não tratam
doentes, quem trata os doentes são os profissionais!
(Fonte: Jornal do Centro)
Tarouca, número de desempregados inscritos no centro de emprego regista nova subida
O Instituto do Emprego e
Formação Superior publicou dados estatísticos referentes ao mês de
agosto que revelam uma nova subida no número de desempregados inscritos
no centro de emprego e residentes em Tarouca.
Em agosto estavam inscritos 233 homens e
362 mulheres do concelho de Tarouca, o que representa uma subida de 1%
no número de desempregados, que em julho eram, no total, 589.
Ainda segundos os mesmos dados, 316
desempregados estavam inscritos há menos de um ano, enquanto 279 pessoas
estavam inscritas há um ano ou mais.
Mais de meia centena (56), procuravam o primeiro emprego e 539 procuravam um novo.
(Fonte: Tarouca Hoje)
Livro infantil “O Mosteiro de Santa Maria de Salzedas: as formigas, o gaio e as pedras” inserido no Plano Nacional de Leitura
O livro infantil “O Mosteiro de Santa Maria de Salzedas: as formigas, o gaio e as pedras” foi inserido no Plano Nacional de Leitura.
Trata-se da primeira obra de uma série de publicações infantis
previstas no âmbito do projeto Vale do Varosa, cuja certificação por
parte do Plano Nacional de Leitura vem agora reconhecer a qualidade
literária, pedagógica e histórica deste conto, lançado em outubro de
2011, com textos de José Jorge Letria e ilustrações de Elsa Lé. Mantendo
sempre a ilustradora portuense Elsa Lé como ilustradora, a série
infantil Vale do Varosa pretende publicar um livro por cada um dos
principais monumentos da região, contribuindo assim para a criação de um
imaginário individualizado que propicie uma melhor compreensão
histórica dos mesmos por parte do público mais jovem.
Já em fase
final de produção, o próximo livro da série infantil Vale do Varosa
contará com textos de João Manuel Ribeiro e será dedicado ao Convento de
Santo António de Ferreirim, intitulando-se “O anjo do pintor”, cuja história se desenrolará em torno das oito pinturas dos vulgarmente designados “Mestres de Ferreirim”.
Em fase
inicial de ilustração, o livro dedicado ao Mosteiro de S. João de
Tarouca contará com textos de João Pedro Mésseder, intitulando-se “A
história de Frei João da Esperança”, numa história que nos transporta de volta ao momento da fundação deste mosteiro cisterciense.
(Fonte: Vale do Varosa)
(Fonte: Vale do Varosa)
Quarteto de Harpas em Salzedas
O Mosteiro de Santa Maria de Salzedas é
um dos palcos escolhidos para a primeira edição do festival “8 mãos,
Monumentos com Música Dentro”. No próximo dia 30 de setembro, pelas
17h30, acolhe o quarteto de harpas “Lulavai”, aliando, desta forma, a
música à excelência do património.
Esta iniciativa, que conta com o apoio
da Direção Regional de Cultura do Norte, irá percorrer durante cerca de
dois meses o Vale do Douro, passando por locais muito distintos, mas que
partilham entre si a riqueza de monumentos classificados ou de
interesse público.
A originalidade deste evento, que ao
todo prevê 12 concertos, prende-se ainda com o facto de todas os
espetáculos envolverem formações musicais em quarteto.
Para o Mosteiro de Santa Maria de
Salzedas está reservado um quarteto feminino, oriundo de Espanha,
considerado um dos mais delicados e intimistas da música galega atual,
atuando tanto em palcos espanhóis como um pouco por toda a Europa.
O concerto decorrerá ao ar livre, no pátio do monumental “Claustro do Capítulo”, com traço do arquiteto maltês Carlos Gimach.
(Fonte: Vale do Varosa)
(Fonte: Vale do Varosa)
Moimenta da Beira - Expodemo 2012
É a primeira edição da "Expodemo",
mostra de actividades, produtos e serviços da região", com a maçã como
cabeça de cartaz. O certame vai realizar-se de 21 a 23 de Setembro nas áreas públicas que rodeiam o edifício dos Paços do Concelho. A organização é da Câmara Municipal de Moimenta da Beira.
Três dias de festa, três palcos e três concertos. Tudo com animação de
rua contínua, tasquinhas de gastronomia regional ancorada em sabores de
maçã, provas de vinho, concursos de maçã, exposições, graffiters a
trabalharem ao vivo, esculturas de ferro artisticamente ‘casadas’ com
maçãs, vários chefs de cozinha a confeccionarem em simultâneo receitas
de maçã e um sumptuoso desfile músico-teatral (com dezenas de
participantes, entre actores e figurantes, e uma orquestra dixie) criado
e inspirado na história fantástica e mitológica do fruto mais antigo do
mundo, desde Adão e Eva à contemporaneidade.
O desfile é da "Acert" e terminará no palco principal em frente aos Paços do Concelho para dar lugar à "Orquestra Aeminium" e ao espectáculo musical "40 anos de canções, 16 emoções", um momento surpreendente que se estabelece em canções emblemáticas dos festivais da RTP e numa viagem áudio-visual por acontecimentos de memória de Moimenta da Beira e do mundo.
A "Expodemo" tem ainda momentos de homenagem a duas personalidades marcantes: Cartageno Ferreira, engenheiro agro-pecuário com uma vida dedicada a Moimenta da Beira, e Vítor Ferreira, acordeonista que já correu mundo com mais de 40 anos de carreira.
"A Expodemo, que será uma feira/mostra de actividades, produtos e serviços desta região, constituirá mais um elemento de reforço das dinâmicas económicas regionais e culturais, contando com todos os melhores produtos, de toda esta região, num contributo para unir todos os agentes em torno de interesses e objectivos comuns", explica José Eduardo Ferreira, presidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira.
O desfile é da "Acert" e terminará no palco principal em frente aos Paços do Concelho para dar lugar à "Orquestra Aeminium" e ao espectáculo musical "40 anos de canções, 16 emoções", um momento surpreendente que se estabelece em canções emblemáticas dos festivais da RTP e numa viagem áudio-visual por acontecimentos de memória de Moimenta da Beira e do mundo.
A "Expodemo" tem ainda momentos de homenagem a duas personalidades marcantes: Cartageno Ferreira, engenheiro agro-pecuário com uma vida dedicada a Moimenta da Beira, e Vítor Ferreira, acordeonista que já correu mundo com mais de 40 anos de carreira.
"A Expodemo, que será uma feira/mostra de actividades, produtos e serviços desta região, constituirá mais um elemento de reforço das dinâmicas económicas regionais e culturais, contando com todos os melhores produtos, de toda esta região, num contributo para unir todos os agentes em torno de interesses e objectivos comuns", explica José Eduardo Ferreira, presidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira.
(Fonte: Douro Press)
Nova ambulância INEM na Régua
INEM atribui ambulância de Socorro aos Bombeiros da Régua
O
Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e a Associação
Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Peso da Régua assinaram um
protocolo para constituição de um Posto de Emergência Médica.A partir do próximo dia 1 de Outubro,
este Corpo de Bombeiros passa a assumir um papel activo na emergência
médica, operacionalizando assim uma ambulância de socorro do INEM que se
destina a prestar cuidados pré-hospitalares à população do concelho.
Para constituição do Posto de Emergência Médica nos Bombeiros Voluntários do Peso da Rega, o INEM cede uma ambulância de socorro e o respectivo equipamento, procedendo ao pagamento de um prémio de saída por cada serviço prestado, bem como à atribuição de um subsídio trimestral fixo

Para constituição do Posto de Emergência Médica nos Bombeiros Voluntários do Peso da Rega, o INEM cede uma ambulância de socorro e o respectivo equipamento, procedendo ao pagamento de um prémio de saída por cada serviço prestado, bem como à atribuição de um subsídio trimestral fixo
(Fonte: Douro Press)
Tarouca, Senhor do Monte 2012 - a Festa

A Capela do Senhor do Monte é pertença da Junta de Freguesia de Tarouca.
Mais uma vez este ano, por iniciativa da Junta de Freguesia, realizou-se a festa que teve lugar na tarde do dia 16 de Setembro.
Pelas 14.30h
horas, teve início a procissão junto da Capela de São Pedro, no Bairro
do mesmo nome, que seguiu pelo velho caminho que a quem a Junta dera um
jeitinho.
Uma vez na Capela, teve início a Eucaristia, animada pela
Banda de Tarouca, que já havia participado na procissão e que, após a
Missa, ofereceu um breve concerto, muito apreciado pelos presentes.
Seguiu-se um tempo de convívio e de partilha de lanches. Entretanto, a Junta de Tarouca ofereceu o lanche.
Seguiu-se um tempo de convívio e de partilha de lanches. Entretanto, a Junta de Tarouca ofereceu o lanche.
Aquele
lugar é lindíssimo, recatado e com abundante vegetação. Precisa apenas
de alguns melhoramentos, mormente a nível de acessos, arranjo de
espaços, colocação de mesas e de wcs, exploração de água.
Assinale-se o facto de muita gente ter acorrido ao local. Tudo o que contribua para juntar as pessoas de uma freguesia tão dispersa é sempre bem-vindo. As pessoas souberam conviver fraternalmente em são espírito de partilha.
Assinale-se o facto de muita gente ter acorrido ao local. Tudo o que contribua para juntar as pessoas de uma freguesia tão dispersa é sempre bem-vindo. As pessoas souberam conviver fraternalmente em são espírito de partilha.
(Fonte: Paróquia Tarouca)
Encarregados de educação preocupados com fim do transporte escolar gratuito
A Câmara Municipal de Tarouca deixou de assegurar este ano os
custos do transporte escolar para alunos que residam a menos de quatro
quilómetros da escola que frequentam, o que está a preocupar os
encarregados de educação.
A medida entrou em vigor este ano letivo e deverá gerar uma poupança
nas despesas de transporte escolar, no entanto esta decisão está a
preocupar os encarregados de educação.
Segundo apurou o Tarouca Hoje, os responsáveis pelos alunos que vivem
a menos de quatro quilómetros da escola têm que comprar o passe de
transporte que tem um preço mensal de 15 euros, uma despesa que poderá
obrigar alunos a fazer diariamente vários quilómetros a caminho da
escola.
A compra do passe aplica-se não só aos alunos da Escola Básica e
Secundária Dr. José Leite de Vasconcelos, mas também aos do Centro
Escolar de Tarouca.
(Fonte: Tarouca Hoje)
Portugal vs Uzbequistão - 18-09-2012
Portugal vs UzbequistãoEquipa das quinas em Peso da RéguaPeso da Régua volta a receber a seleção nacional de futsal. A 18 de setembro,
Portugal defrontará o Uzbequistão, num jogo particular. Com início
marcado para as 18h00, o jogo será disputado no Pavilhão Multiusos
Municipal António Saraiva.
Os interessados em assistir ao jogo deverão proceder ao levantamento de
bilhete gratuito na Associação de Futebol de Vila Real ou no Município
do Peso da Régua.
(Fonte: Douro Press)
Inaugurada Variante Este Dalvares-Tarouca
O Secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento
Regional, Dr. António Almeida Henriques, inaugurou no passado domingo,
dia 2 de setembro, em Tarouca, a Variante Este Dalvares-Tarouca, obra há
muito tempo desejada no concelho.
A nova acessibilidade, com uma extensão de 2200 metros, composta
por três rotundas, locais destinados a estacionamento, passeio para
peões e ciclovia, representa um investimento de mais de um milhão e meio
de euros comparticipado a 85% por fundos comunitários, pretende
estabelecer novas ligações diretas entre o principal agregado do
concelho e a outra importante via rodoviária estruturante da região, a
EN226, garantindo uma melhor fluidez de circulação e maior segurança aos
utilizadores.
Na cerimónia de inauguração da Variante Este Dalvares-Tarouca, que
decorreu nos Paços do Município e que contou com a presença de várias
individualidades regionais e locais, o Presidente da autarquia, Mário
Ferreira, lembrou que esta obra representa uma “via estruturante para o
concelho que alterará o panorama ao nível do escoamento do trânsito”,
reforçando que se “concretiza mais um importante passo para a
modernização da rede de acessibilidades do concelho de Tarouca”.
(Fonte: Municipio Tarouca)
EHTDouro promoveu sessão de informação em Tarouca
Inserida no âmbito de atuação do GIP (Gabinete de Inserção
Profissional), serviço existente na autarquia local desde maio de 2009,
decorreu no dia 31 de agosto, no Auditório Municipal Adácio Pestana, em
parceria com a Escola de Hotelaria do Douro, Lamego (EHTDouro), uma
sessão de informação sobre qualificação profissional, dirigida a jovens
desempregados.
Durante o período da manhã, dois responsáveis pela componente
formativa da EHTDouro puderam apresentar propostas formativas nas áreas
da hotelaria e turismo, atividades económicas em evidente expansão na
região do Douro que, como afirmaram os preletores, “são verdadeiras
plataformas de emprego para jovens qualificados”, prestando informação
mais detalhada sobre o curso de Especialização Tecnológica em Gestão
Hoteleira – Alojamento, Nível V, que irá ser ministrado no próximo ano
letivo, na referida escola, em Lamego.
À sessão afluíram cerca de trinta jovens desempregados, que ali
puderam assistir a novas estratégias e caminhos para se inserirem na
vida ativa, através da definição do seu percurso formativo, contribuindo
para a melhoria da sua qualidade de vida.
(Fonte: Municipio Tarouca)
Salzedas: Câmara Municipal de Tarouca quer contadores de água no exterior
O Município de Tarouca empenhado em garantir a continuidade do abastecimento de água na freguesia de Salzedas denunciou abusos na utilização daquele recurso e, por isso, está a alertar os moradores de Vila Pouca, Murganheira, Meixedo e Salzedas para requerer a mudança do local do contador.
A utilização abusiva de água está, segundo informa em edital o Município de Tarouca, que o Tarouca Hoje consultou, a causar “transtorno em toda a população local” e, face à situação, os moradores das povoações daquela freguesia devem requerer junto da Secção de Águas a mudança do contador para o exterior da habitação, de modo a permitir a leitura e fiscalização do seu funcionamento.
O incumprimento da obrigação pode implicar a suspensão do fornecimento de água e a aplicação de coimas previstas no Regulamento Municipal.
(Fonte: Tarouca Hoje)
UpandDown BTT - 6ª.Etapa Tarouca
Realizou-se neste Domingo com enorme sucesso a 6ª.Etapa do UpandDownBTT em Tarouca, organizado pelo INATEL e pelo TaroucaBTT, a competição contou com a presença de inúmeros participantes nas 2 provas realizadas. maratona e meia maratona.
A associação TaroucaBTT está de parabéns pela organização deste evento.
Câmara Municipal de Tarouca atribui 43 mil euros a associações desportivas
Associação Desportiva e
Recreativa Tarouquense, Arguedeira União Desportiva, Ginásio Clube de
Tarouca e Inter Futsal de Tarouca vão receber, no total, 43 410 mil
euros da Câmara Municipal de Tarouca como subsídios e apoios para o
desenvolvimento das modalidades desportivas para a época 2012/13.
O GC Tarouca receberá um subsídio no
montante de 19 250 euros, a ADR Tarouquense auferirá de 12 000 euros, o
Arguedeira UD de 7200 euros e, por último, a Associação Inter Futsal de
Tarouca receberá da Câmara Municipal um subsídio de 4960 euros.
A atribuição dos apoios e subsídios foi deliberada em reunião ordinária de 16 de agosto.
(Fonte: Tarouca Hoje)
Informação Tarouca Viva
INFORMAÇÃO:
O blog Tarouca Viva informa que estamos a ter alguns problemas com a visualização e o som dos vídeos com origem da fonte Porto Canal, estamos atentar resolver o problema, por este motivo deixamos aqui as nossas sinceras desculpas pelo acontecido a todos os nossos visitantes.
Tarouca Viva
UP AND DOWN BTT - 6ª ETAPA - Em Tarouca - 09/09/2012
UP AND DOWN BTT - 6ª ETAPA - Em Tarouca - 09/09/2012 - Organizado por Tarouca BTT e INATEL Desporto (Viseu)
(Clique no link para redirecionar)
Festas dos Remédios em dose dupla esta semana na televisão
As Festas em Honra de Nossa Senhora dos Remédios vão alcançar este ano um impacto mediático redobrado com a emissão em direto pela RTP e pela TVI de programas especiais dedicados a estas festividades. Assim, o Largo da Sé vai receber na próxima sexta-feira, 7 de setembro, o programa Verão Total apresentado pela dupla Jorge Gabriel e Sónia Araújo, enquanto que dois dias depois a Av. Dr. Alfredo de Sousa é o palco esco
lhido para Fátima Lopes apresentar Somos Portugal, onde vão atuar ao longo de seis horas muitos nomes conhecidos da música popular portuguesa.
As Festas dos Remédios, cuja devoção e paixão religiosa fazem dela uma das maiores romarias do nosso país, são o mote para a realização dos dois programas das estações de televisão. Em conjunto prometem divulgar o que de melhor o concelho tem para oferecer a quem o visita – um destino turístico de excelência com um património histórico e cultural valioso.
Com milhões de telespectadores a assistirem em suas casas e milhares de curiosos ao vivo, aguarda-se que estas emissões juntem músicos populares, artesãos locais, representantes da melhor gastronomia e doçaria tradicional e produtores nas áreas dos fumeiros, da fruta e do espumante. Em simultâneo, através dos écrans da RTP e da TVI diversas personalidades do concelho de Lamego vão ter a oportunidade de falar sobre o trabalho desenvolvido por importantes instituições e projetos locais.
O programa da estação pública animado por Jorge Gabriel e Sónia Araújo será emitido pela RTP1, RTP Internacional e RTP África, de manhã entre as 10 e as 13 horas e à tarde das 15 às 18 horas. Na tarde de domingo, 9 de setembro, Fátima Lopes será a anfitriã do Somos Portugal, entre as 14 e as 20 horas, com a apresentação de reportagens locais de Manuel Melo. No palco, vão atuar, entre muitos outros, Rebeca, Bandalusa, Sons do Minho, Augusto Canário e Gabriell.
(Fonte: Municipio Lamego)
Catequese 2012 / 2013
A partir de 15 de Setembro, na Igreja Paroquial, inscrições dos meninos que vêm para o 1º ano
· 7 de Outubro, 14.30 horas, reunião geral de catequistas no Centro Paroquial
· Abertura da Catequese em 13 de Outubro:
-15 horas - Eucaristia na Igreja Paroquial, seguida de:
- Reunião geral de pais
- Distribuição dos grupos de catequese e início da catequese
- Reunião geral de pais
- Distribuição dos grupos de catequese e início da catequese
(Fonte: Paróquia Tarouca)
Ano da Fé 2012 / 2013
Introdução
Com a Carta apostólica Porta fidei de 11 de outubro de 2011, o Santo Padre Bento XVI convocou um Ano da Fé. Ele começará no dia 11 de outubro 2012, por ocasião do quinquagésimo aniversário da abertura do Concílio Ecuménico Vaticano II, e terminará aos 24 de novembro de 2013, Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.
"Também nos nossos dias a fé é um dom que se deve redescobrir, cultivar e testemunhar"
Este ano será uma ocasião propícia a fim de que todos os fiéis compreendam mais profundamente que o fundamento da fé cristã é "o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo".1
Fundamentada no encontro com Jesus Cristo ressuscitado, a fé poderá ser
redescoberta na sua integridade e em todo o seu esplendor. para que o
Senhor "conceda a cada um de nós viver a beleza e a alegria de sermos
cristãos"2.
O início do Ano da Fé coincide com a grata recordação de dois grandes eventos que marcaram a face da Igreja nos nossos dias: o quinquagésimo aniversário da abertura do Concílio Vaticano II, desejado pelo beato João XXIII (11 de outubro de 1962), e o vigésimo aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica, oferecido à Igreja pelo beato João Paulo II (11 de outubro de 1992).
"A luz dos povos é Cristo"
O
Concílio, segundo o Papa João XXIII, quis "transmitir pura e íntegra a
doutrina, sem atenuações nem subterfúgios", empenhando-se para que "esta
doutrina certa e imutável, que deve ser fielmente respeitada, seja
aprofundada e exposta de forma a responder às exigências do nosso tempo"3. A este propósito, continua sendo de importância decisiva o início da Constituição dogmática Lumen gentium:
"A luz dos povos é Cristo: por isso, este sagrado Concílio, reunido no
Espírito Santo, deseja ardentemente iluminar com a Sua luz, que
resplandece no rosto da Igreja, todos os homens, anunciando o Evangelho a
toda a criatura (cfr. Mc. 16,15)"4. A partir da luz de Cristo, que purifica, ilumina e santifica na celebração da sagrada liturgia (cf. Constituição Sacrosanctum Concilium) e com a sua palavra divina (cf. Constituição dogmática Dei Verbum), o Concílio quis aprofundar a natureza íntima da Igreja (cf. Constituição dogmática Lumen gentium) e a sua relação com o mundo contemporâneo (cf. Constituição pastoral Gaudium et spes).
Ao redor das suas quatro Constituições, verdadeiras pilastras do
Concílio, se agrupam as Declarações e os Decretos, que enfrentam alguns
dos maiores desafios do tempo.
A nova evangelização para a transmissão da fé cristã.
Depois do Concílio, a Igreja se empenhou na assimilação (receptio)
e na aplicação do seu rico ensinamento, em continuidade com toda a
Tradição, sob a guia segura do Magistério. A fim de favorecer a correta
assimilação do Concílio, os Sumos Pontífices convocaram amiúde o Sínodo
dos Bispos5, instituído pelo
Servo de Deus Paulo VI em 1965, propondo à Igreja orientações claras por
meio das diversas Exortações apostólicas pós-sinodais. A próxima
Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, no mês de outubro de 2012, terá
como tema: A nova evangelização para a transmissão da fé cristã.
Desde
o começo do seu pontificado, o Papa Bento XVI se empenhou de maneira
decisiva por uma correta compreensão do Concílio, rechaçando como
errónea a assim chamada "hermenêutica da descontinuidade e da ruptura" e
promovendo aquele que ele mesmo chamou de "’hermenêutica da reforma’",
da renovação na continuidade do único sujeito-Igreja, que o Senhor nos
concedeu; é um sujeito que cresce no tempo e se desenvolve, permanecendo
porém sempre o mesmo, único sujeito do Povo de Deus a caminho"6.
O Catecismo da Igreja Católica é"verdadeiro fruto do Concílio Vaticano II"
O Catecismo da Igreja Católica, pondo-se nesta linha, é, de um lado, "verdadeiro fruto do Concílio Vaticano II"7,
e de outro pretende favorecer a sua assimilação. O Sínodo
Extraordinário dos Bispos de 1985, convocado por ocasião do vigésimo
aniversário da conclusão do Concílio Vaticano II e para efetuar um
balanço da sua assimilação, sugeriu que fosse preparado este Catecismo
a fim de oferecer ao Povo de Deus um compêndio de toda a doutrina
católica e um texto de referência segura para os catecismos locais. O
Papa João Paulo II acolheu a proposta como desejo "de responder
plenamente a uma necessidade verdadeira da Igreja Universal e das
Igrejas particulares"8. Redigido em colaboração com todo o
Episcopado da Igreja Católica, este Catecismo "exprime verdadeiramente
aquela a que se pode chamar a ‘sinfonia da fé’"9.
O Catecismo compreende "coisas novas e velhas (cf. Mt
13,52), porque a fé é sempre a mesma e simultaneamente é fonte de luzes
sempre novas. Para responder a esta dupla exigência, o ‘Catecismo da Igreja Católica’
por um lado retoma a ‘antiga’ ordem, a tradicional, já seguida pelo
Catecismo de São Pio V, articulando o conteúdo em quatro partes: o
Credo; a sagrada Liturgia, com os sacramentos em primeiro plano; o agir
cristão, exposto a partir dos mandamentos; e por fim a oração cristã.
Mas, ao mesmo tempo, o conteúdo é com frequência expresso de um modo
‘novo’, para responder às interrogações da nossa época"10. Este Catecismo é "um instrumento válido e legítimo a serviço da comunhão eclesial e como uma norma segura para o ensino da fé."11.
Nele os conteúdos da fé encontram "a sua síntese sistemática e
orgânica. Nele, de facto, sobressai a riqueza de doutrina que a Igreja
acolheu, guardou e ofereceu durante os seus dois mil anos de história.
Desde a Sagrada Escritura aos Padres da Igreja, desde os Mestres de
teologia aos Santos que atravessaram os séculos, o Catecismo
oferece uma memória permanente dos inúmeros modos em que a Igreja
meditou sobre a fé e progrediu na doutrina para dar certeza aos crentes
na sua vida de fé."12.
Descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé
O Ano da Fé
quer contribuir para uma conversão renovada ao Senhor Jesus e à
redescoberta da fé, para que todos os membros da Igreja sejam
testemunhas credíveis e alegres do Senhor ressuscitado no mundo de hoje,
capazes de indicar a "porta da fé" a tantas pessoas que estão em busca.
Esta "porta" escancara o olhar do homem para Jesus Cristo, presente no
nosso meio "todos os dias, até o fim do mundo" (Mt 28, 20). Ele nos
mostra como "a arte de viver" se aprende "numa relação profunda com Ele"13.
"Com o seu amor, Jesus Cristo atrai a Si os homens de cada geração: em
todo o tempo, Ele convoca a Igreja confiando-lhe o anúncio do Evangelho,
com um mandato que é sempre novo. Por isso, também hoje é necessário um
empenho eclesial mais convicto a favor duma nova evangelização, para
descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de
comunicar a fé"14.
(Fonte: Paróquia Tarouca)
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