Rui Raimundo, presidente da Junta de Freguesia de Tarouca
Natural de Penajoia, Lamego, Rui Raimundo é um autarca de proximidade. É presidente da Junta de Freguesia de Tarouca desde 2009 mas desde cedo esteve ligado à política. (...)
Na sua história política, o concelho de Tarouca sempre foi conotado com o PSD. Esse facto mudou há cerca de 20 anos quando o acual presidente, Mário Ferreira, foi eleito pelo Partido Socialista. “Houve um cansaço por parte da população, na altura, um desgaste que se está a verificar novamente agora”, admite o presidente da Junta de Freguesia.
(...)
Apesar de pertencerem a partidos opostos, câmara e freguesia, não estão de costas voltadas. “Há uma relação institucional entre a Junta e o Município. Temos dois protocolos: o de transferência de competências (cerca de 1500 euros) e a cedência de instalações de uma escola devoluta para futuras instalações da Junta, uma vez que o espaço que dispomos não tem dignidade”, referiu. Para além desta verba, são contemplados com a transferência anual do estado, avaliada em 50 mil euros.
Freguesia não é só malha urbana
Considerando a existência de uma autarquia, Rui Raimundo admite continuar a fazer sentido a existência de uma junta de freguesia, na sede do concelho, a par de uma Câmara Municipal. “Se a freguesia de Tarouca foi apenas este aglomerado urbano não tinha muita lógica, mas temos mais doze lugares fora do centro da cidade. Por toda a envolvência que possui sim, faz sentido”, declarou.
A agregação de freguesias é outra questão. A Assembleia Municipal não constituirá nenhuma comissão responsável para uma futura reorganização do território e, por isso, “se este trabalho não for feito, alguém o irá fazer”, como forma de imposição. “A Assembleia Municipal organizou uma reunião extraordinária, na altura em que foi divulgado o Livro Verde.
(...)
A tomada de posição foi no sentido de manter as mesmas dez freguesias do concelho. Com a nova lei, a posição da autarquia mantém-se. "Não foi nada discutido, entretanto”, disse. Na opinião do autarca, “devia ter sido feito um trabalho diferente”, através da criação de uma comissão.
(...)
“Tarouca está a pagar os investimentos que não fez ou erradamente fez há 15 ou 20 anos. A política feita de há 20 anos para cá está a pagar-se hoje. Deviam ser tomadas medidas que estimulassem o emprego, para os jovens se fixarem. Desde que aqui cheguei que sempre ouvi falar em zona industrial, mas o projecto nunca arrancou", explicou.
(Fonte: Noticias de Vila Real)
Natural de Penajoia, Lamego, Rui Raimundo é um autarca de proximidade. É presidente da Junta de Freguesia de Tarouca desde 2009 mas desde cedo esteve ligado à política. (...)
Na sua história política, o concelho de Tarouca sempre foi conotado com o PSD. Esse facto mudou há cerca de 20 anos quando o acual presidente, Mário Ferreira, foi eleito pelo Partido Socialista. “Houve um cansaço por parte da população, na altura, um desgaste que se está a verificar novamente agora”, admite o presidente da Junta de Freguesia.
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Apesar de pertencerem a partidos opostos, câmara e freguesia, não estão de costas voltadas. “Há uma relação institucional entre a Junta e o Município. Temos dois protocolos: o de transferência de competências (cerca de 1500 euros) e a cedência de instalações de uma escola devoluta para futuras instalações da Junta, uma vez que o espaço que dispomos não tem dignidade”, referiu. Para além desta verba, são contemplados com a transferência anual do estado, avaliada em 50 mil euros.
Freguesia não é só malha urbana
Considerando a existência de uma autarquia, Rui Raimundo admite continuar a fazer sentido a existência de uma junta de freguesia, na sede do concelho, a par de uma Câmara Municipal. “Se a freguesia de Tarouca foi apenas este aglomerado urbano não tinha muita lógica, mas temos mais doze lugares fora do centro da cidade. Por toda a envolvência que possui sim, faz sentido”, declarou.
A agregação de freguesias é outra questão. A Assembleia Municipal não constituirá nenhuma comissão responsável para uma futura reorganização do território e, por isso, “se este trabalho não for feito, alguém o irá fazer”, como forma de imposição. “A Assembleia Municipal organizou uma reunião extraordinária, na altura em que foi divulgado o Livro Verde.
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A tomada de posição foi no sentido de manter as mesmas dez freguesias do concelho. Com a nova lei, a posição da autarquia mantém-se. "Não foi nada discutido, entretanto”, disse. Na opinião do autarca, “devia ter sido feito um trabalho diferente”, através da criação de uma comissão.
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“Tarouca está a pagar os investimentos que não fez ou erradamente fez há 15 ou 20 anos. A política feita de há 20 anos para cá está a pagar-se hoje. Deviam ser tomadas medidas que estimulassem o emprego, para os jovens se fixarem. Desde que aqui cheguei que sempre ouvi falar em zona industrial, mas o projecto nunca arrancou", explicou.
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